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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Rítmo genuinamente pernambucano, frevo completa 105 anos hoje.



Termo foi visto pela primeira vez em um jornal do Recife em 1907. Presente em clubes, blocos e troças, ritmo busca renovação.

  

Frevo de rua, de bloco, canção, não importa o tipo. O ritmo é o rei dos carnavais em Pernambuco, levando milhares de pessoas a subir e descer as ladeiras de Olinda e a brincar e dançar pelas ruas do Recife. Nesta quinta-feira (9), faz 105 anos que o termo foi visto pela primeira vez num jornal do Recife, no ano de 1907. Para os apaixonados, é o momento de lembrar e lutar pelo frevo, renovar para não cair no esquecimento. Agremiação pouco mais nova que o frevo, o Clube Carnavalesco Misto Vassourinhas de Olinda completa cem anos neste ano, com canções como ‘Vou me encostar’, ‘Morcego’, ‘Três da Tarde’ e ‘Rua do Amparo’ marcando sua história. “O frevo é a essência do carnaval de Pernambuco, ele vem da capoeira e ganhou todo o mundo”, acredita Erivelto Paes Barreto, presidente do Vassourinhas.
Ganhou o mundo como o grupo de mulheres negras que fazia parte da primeira diretoria do Vassourinhas, ganhou as ladeiras de Olinda em 1912. “Os compositores chegavam com partitura e tudo para a gente. As coisas mudaram muito nesses anos, o frevo é o frevo ainda, o problema é que se fala mais nele só em janeiro e até chegar o carnaval, mas você não vê novos frevos de rua, aquele frevo rasgado. É tudo muito repetitivo”, diz Erivelto, preocupado. A renovação está aí para Júlio Filho, presidente da Pitombeira dos Quatro Cantos. O desafio é conseguir divulgar. “O frevo é um dos maiores ícones de musicalidade que Pernambuco tem. Há oito anos que eu começo os ensaios em setembro. Dentro desses ensaios, eu tenho alguns compositores que frequentam e trazem alguma coisa nova, mas a gente não tem a divulgação que deveria ter”, pondera Júlio.

Fonte: http://www.portalbezerros.com/

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